A história do missionário Ashbel Green Simonton

Sua trajetória, embora breve, foi marcada pela dedicação à evangelização em um país com pouca

10/13/20252 min read

Sua trajetória, embora breve, foi marcada pela dedicação à evangelização em um país com pouca presença de igrejas protestantes no século XIX.

Formação e conversão:

Origem: Ashbel Green Simonton nasceu na Pensilvânia, nos Estados Unidos, em 1833, em uma família presbiteriana.

Juventude e estudo: Ele estudou na Universidade de Princeton e, por um tempo, lecionou línguas no Mississippi.

Chamado missionário: Após uma forte experiência de conversão em 1855, ingressou no Seminário Teológico de Princeton. Inspirado por um sermão sobre missões, sentiu-se chamado a pregar o evangelho em terras distantes.

Vinda para o Brasil:

Decisão: Em 1858, ele se decidiu pelo Brasil e foi enviado pela Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos.

Chegada: Chegou ao Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, com 26 anos, sem dominar a língua portuguesa, mas com a convicção de sua missão.

Ministério no Brasil:

Aprendizado e pregação: Nos primeiros anos, dedicou-se a aprender o português, entender a cultura local e se preparar para o trabalho evangelístico.

Primeiro estudo bíblico: Em 19 de maio de 1861, realizou o primeiro estudo bíblico em português em uma sala alugada no centro do Rio de Janeiro.

Fundação da igreja: Em 12 de janeiro de 1862, junto com seu cunhado, o reverendo Alexander Blackford, organizou oficialmente a Primeira Igreja Presbiteriana do Brasil.

Família: Em 1863, casou-se com Helen Murdoch, mas ela faleceu pouco tempo depois, após dar à luz a única filha do casal.

Primeiro pastor brasileiro: Em 1864, ele batizou o primeiro padre a se converter ao presbiterianismo no Brasil, José Manuel da Conceição.

Imprensa Evangélica: Ainda em 1864, fundou o jornal Imprensa Evangélica, o primeiro periódico evangélico do país.

Formação de líderes: Em 1865, organizou o Presbitério do Rio de Janeiro, e em 1867, fundou o primeiro seminário teológico no Rio de Janeiro.

Morte e legado:

Morte precoce: Em novembro de 1867, contraiu febre amarela e faleceu em São Paulo no mês seguinte, aos 34 anos.

Legado duradouro: Apesar de sua vida curta no Brasil, Simonton deixou um legado fundamental para o presbiterianismo brasileiro, que se tornou uma das maiores denominações protestantes do país.

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